Mudamos para a Prainha, Vila Velha, em A cidade se resumia ao nosso bairro. A Praia da Costa era uma fazenda com bois. Entre ela e a Prainha, apenas mangue e caranguejos.
Acompanhei a explosão imobiliária que deixou a Praia da Costa sem praças. Em , mudei para a bucólica Barra do Jucu. Na Rodovia do Sol, sem pontes e sem asfalto, não circulavam carros. Concluída a estrada iniciou-se a ocupação desordenada e a degradação do entorno da Barra.
O Rio Jucu virou um córrego e, na sua foz, são lançados os esgotos de Araçás, Barra e Terra Vermelha. O ar poluído, diferente do tempo dos meus avôs e da minha infância; a floresta destruída, sem que sequer soubéssemos o que estávamos queimando; a Praia da Costa ocupada, anos depois de Copacabana que preservou suas praças ; e a degradação absoluta da Barra do Jucu, foram transformações que acompanhei de perto.
Isto influenciou minha formação e provocou meu caráter para a reação. Enquanto for possível vamos respirar fundo, abrir os olhos, conhecer nossa terra e sensibilizar o próximo. Kleber Galveas, pintor. Nele o protagonista é clínico geral em Londres, no princípio do séc.
Angustiado, diz à sua amada que pretende trocar a medicina curativa pela medicina preventiva, uma vez que seus pacientes com antracose, calicose e silicose estão condenados a morrer com grande sofrimento, tentando respirar.
Explica que essas doenças pulmonares adquiridas pela inalação de poeira do carvão, siderúrgicas e pedreiras não têm cura, mas seriam evitadas com o controle da poluição. O médico do filme, entendendo que não poderia remediar o irremediável, trocou Londres pela África do Sul.
Recolhendo, sobre folha de papel, a poeira que chega às nossas casas todos os dias, e passando um imã sob a folha, aprendemos a identificar e avaliar a presença de ferro nesta poeira. Nosso governo, desinteressado em desenvolver equipamentos simples para identificar e quantificar as partículas que circulam no ar segundo funcionária do IEMA - Instituto Estadual do Meio Ambiente ignora o problema.
Insiste na poeirada: nomeia secretários comprometidos; aceita estudos feitos sob o controle de empresas; prestigia artistas capixabas que vivem longe daqui Stênio Garcia, Eliza Lucinda e que emprestam suas imagens para propaganda maciça; pretendendo nos convencer que está tudo limpo.
Numa jogada displicente, para levantar poeira, sambistas levaram para a principal vitrine brasileira carnaval da Sapucaí uma imagem sacana do Espírito Santo: o nosso chocolate que não é mais o mesmo Tubarão responsável por nosso inchaço agudo panelas de barro de autenticidade duvidosa e, gratuitamente, prostituíram Maria Ortiz.
Se a questão era uma dose de sensualidade, porque não Luz Del Fuego? Moça educada em colégio de freiras, parente de senador, naturista e vedete que se apresentava dançando com cobras símbolo da Caprichosos de Pilares de vida sensual muito divulgada pela mídia nacional, sua identificação pelos cariocas seria fácil viveu e fez sucesso no Rio.
A escola empoeirou nossa História, mas não despistou nossos problemas atuais: liderança, poluição, educação, segurança, transporte cultura e saúde falta até aspirina, outrora fabricada pelo IESP.
O castigo veio a galope: para a escola, o rebaixamento; para os capixabas que desfilaram, a indiferença; para todos nós, um tiro no pé. O desencanto com o governo que descuida ações culturais e ecológicas que nos maltratam, deve ser expresso. Ele está na contramão da nossa Constituição Federal Art.
Revela a ponta do iceberg formado pelo descaso com a nossa cultura: dos nossos professores, retirou as horas de planejamento nas escolas; confisca obra de todo artista que expõe em suas galerias; embora Educação Artística seja matéria curricular de todas as séries do 1º Grau, o Museu de Arte do Espírito Santo, funciona como galeria; o Museu do Negro, dilapidado, cai aos pedaços; há três anos fechou-se o Conselho Estadual de Cultura A Vila Izabel caprichou na avenida.
Venezuelanos estão satisfeitos com o investimento. O desfile da eterna Vila do Noel foi muito aplaudido. Esse sim, inteligente, encantou! Auditório I — Poluição Atmosférica no ES. Partículas em suspensão no ar aerodispersóides provenientes da separação mecânica das substâncias no estado sólido, causam doenças respiratórias irreversíveis e morte dolorosa por insuficiência respiratória.
Quando constantes no ar ambiente, representam alteração ecológica sutil, mas extremamente perigosa para todo ser vivo de respiração pulmonar.
A poluição aérea no Espírito Santo é problema grave e antigo. Elas foram instaladas na Ponta de Tubarão, por pressão política das entidades que representam o comércio em Vitória, e não para atender a critérios estratégicos ou econômicos.
O homem é capaz de remover montanhas, mudar o curso de rios, construir barragens, afastar o mar, fazer chover, atear ou apagar o fogo, e muito mais. Entretanto, domar o vento livre na natureza é impossível.
Daí o vento ser a melhor metáfora para a Liberdade. Tubarão está no caminho do vento nordeste que chega a Vitória, o mais freqüente que sopra sobre o Espírito Santo.
Derrama sobre nós as partículas ferro, carvão, sílica, calcário que recolhe, passando por Tubarão. A fatal silicossiderose Doença pulmonar provocada pela inalação de partículas de minério de ferro — hematita é a mais forte expressão dos malefícios, comprovados, deste tipo de poluição.
Durante três décadas nossas empresas siderúrgicas se esforçaram muito, e investiram pesado, buscando equipamentos e práticas para minimizar esta poluição.
Só colecionaram fracassos. Ela cresce e aparece dia após dia e, com um imã, a população identifica a principal fonte. Como podemos permitir a duplicação do que não deu certo?
Da empresa que, em escala menor, não foi capaz de resolver os problemas que criou? Uma nova geração, melhor preparada, se forma em nossa terra, com espírito crítico para avaliar e exigir qualidade de vida e ecologia. Em breve estes jovens ocuparão seus espaços na vida pública e com segurança saberão agir.
A empresa, com sua imagem desgastada por persistir no erro, tardiamente cederá Incorrendo em indenizações? Para o próprio bem das siderúrgicas instaladas na Ponta de Tubarão, é preciso que seus novos investimentos sejam direcionados para outra área e, que se pense na gradual transferência das atividades siderúrgicas ali existentes.
Ainda mais necessária e oportuna se faz, quando consideramos a idade destas unidades de produção, a chance de expansão, e o risco de desgaste da imagem da Vale ainda tão admirada internacionalmente e querida de todos nós. A hora é esta: a empresa está capitalizada e pretende se expandir; Vitória cresceu muito e tem alternativas econômicas incompatíveis com a poluição; a consciência ecológica da nossa juventude se mostra inquieta; os ventos são favoráveis para uma viagem curta e tranqüila, de mudança.
Kleber Galvêas — pintor. A CIDADE E O VENTO. Ouvindo falar em poluição atmosférica das cidades, pensamos em automóveis e na construção civil.
É certo que estas são fontes poluidoras sempre presentes nestes ambientes. Entretanto a insistência nestes fatores, aqui no Espírito Santo, tem colocado uma cortina de fumaça em nossos olhos. Objetiva minimizar a substancial contribuição da atividade siderúrgica, impropriamente desenvolvida na Ponta de Tubarão, a sotavento da Grande Vitória.
Belo Horizonte e outras capitais têm mais automóveis circulando e maior atividade na construção civil do que Vitória. Entretanto se você passear por estas cidades vai observar famílias reunidas nas varandas, muitas vezes comendo.
Na nossa orla menos vulnerável a automóveis e construções não se observa, de ponta a ponta, a utilização das varandas abertas. Não adianta limpar; a poeira negra, densa e viscosa, emporcalha tudo em minutos. Anula este espaço privilegiado das casas e apartamentos.
A cor, brilho, densidade e o teste do imã denunciam a contribuição da siderurgia á poeira atmosférica na Grande Vitória. Entretanto se esfregarmos um imã na poeira mineira, ela não dança no compasso dos seus movimentos.
Vivemos dentro de uma calota de ar saturado de partículas de ferro. Usando óculos com lentes avermelhadas de camelô da esquina podemos ver a densa borda desta grande calota, olhando para o horizonte sobre o mar.
Encontramos ferro passando um imã na poeira, que chega a todo instante em nossas casas. Nossa Constituição e o site do Ministério da Saúde têm a justificativa e o roteiro para resolver este problema. Falta aos nossos políticos, gestores do interesse social, motivação para trabalhar neste sentido.
Não haverá ação legal eficiente: a mídia está acomodada e partidos dependem da contribuição em dinheiro das grandes empresas, para darem mais brilho e menos conteúdo às suas campanhas eleitorais.
Seremos sempre vendidos no mercado livre dos interesses particulares. A melhoria das condições atmosféricas só acontecerá com uma reforma política que alcance o financiamento das campanhas eleitorais. Não é humano racional o governo que concede licença para expansão de uma indústria, que vem se mostrando incompetente para resolver os problemas que criou em área densamente povoada.
Lutar, a beira mar, contra a força do vento nordeste capixaba; querer armazenar e processar ali, quantidades fabulosas de ferro: é temeridade quixotesca; ainda que esses quixotes modernos tenham recursos quase infinitos, inteligência, e apurada formação acadêmica.
O desempenho deles na área financeira, elevando o preço do minério e multiplicando o patrimônio da empresa, é atestado de altíssima competência em gestão financeira.
Talvez esteja neste retumbante sucesso empresarial a maior dificuldade para uma reflexão humana. Humildade é condição para se reconhecer o erro e arrumar as malas, se afastar de Tubarão. Dois ou três km para o interior, segundo Rusch e Bergman, minimizariam o problema com o vento.
Há mais de 2 mil anos, cidadãos fenícios conseguiram impedir que oficinas de tingir tecidos se instalassem a sotavento das grandes cidades. O pigmento purpúreo utilizado era obtido pela putrefação de moluscos apanhados no Mediterrâneo. O mau cheiro uniu os moradores, para esta conquista no primitivo Líbano.
Nossos imigrantes libaneses nos ensinaram a arte do comércio, mas esqueceram da milenar lição ecológica. A convivência com elas 30 anos e observação de seguidos fracassos para reduzirem a poluição, exigem reflexão e ação. Mudança no governo.
Kleber Galveas — pintor. ECONOMIA E BOM SENSO. Homenagem ao proprietário da Metalúrgica União que duplicou sua empresa, criando empregos. Com poluição sob controle e atuação social, ele conquistou o barrense. O Sudeste, após erradicação do café, conheceu o inchaço das cidades e o desemprego.
Iniciada a industrialização da Ponta de Tubarão, foi grande o entusiasmo. Entretanto, duas vozes se destacaram contra a localização desses empreendimentos: Augusto Ruschi e Michel Bergman.
As conseqüências apontadas por eles para a qualidade de vida na Grande Vitória se confirmaram, a despeito de promessas dos governos e das empresas. Há mais de 2 mil anos, fenícios proibiram indústrias de tingir tecido uma de suas principais atividades econômicas de se localizarem a sotavento das grandes cidades, devido ao mau cheiro.
Tubarão, além de odores, gases venenosos, poeira insidiosa, é uma grande fornalha que aquece o vento nordeste, nosso antigo refrigério por sua constância no verão. Segundo o Dicionário Estatístico de Cezar Augusto Marques, no ano de , a temperatura média anual em Vitória, era 23º C. A ocupação da Praia da Costa e do manguezal que a unia a Vila Velha, revelou nossa displicência e falta de liderança.
Espaço ocupado, quase anos depois de Copacabana, ao contrário do bairro carioca, não tem nenhuma praça. Uma das mais belas praias do mundo foi transformada em favela.
As demandas crescentes por energia, água, transporte, saúde, educação, lazer, habitação e segurança, nunca foram satisfeitas por nossos governos fracos, incapazes de exigir das empresas atuação responsável. Elas produzem riqueza, abastecem o mundo de ferro da melhor qualidade, mas dão origem a problemas para quem as abriga, prove de mão-de-obra e suporta pacientemente suas inconveniências.
A Ufes, incapaz de pesquisas autênticas, não produz material para respaldar demandas por reparação de danos à saúde, equipamentos eletro-eletrônicos e higiene.
Nenhuma ação indenizatória se sustenta sem pesquisa que a fundamente. Isto sim, pipocando nos tribunais, convence acionista. O turismo encolhe na proporção em que a poluição aumenta. Hoje, há consenso, de que a localização de siderúrgicas em Tubarão é imprópria.
Como concordar com a sua duplicação naquela área? O argumento das empresas poluidoras é que, com a duplicação, a poluição vai diminuir. Explicam que a nova unidade terá filtros modernos e que as antigas também serão contempladas.
É bom testar esses equipamentos nas usinas existentes, para não cairmos, mais uma vez, na mesma esparrela. Até ontem, eles diziam que elas possuíam filtros eficientes. Nosso governo financia campanhas agressivas e caras, combatendo o tabagismo, que é opção individual.
Quanto à poluição, que atinge a todos, fecha os olhos. Curiosa é a atitude de entidades que estão sempre dispostas a atacar a Aracruz, e se calam quanto a Vale. Para empresas localizadas no primeiro mundo, onde árvores custam dez vezes mais para crescer, interessa que a produção de celulose da concorrente tupiniquim seja cara e encontre dificuldades.
A produção de ferro, não. Só tem concorrentes no terceiro mundo e, esse insumo, deve ter o menor preço para o primeiro mundo.
La historia es una adaptación de las memorias de Pamela Ribon y sus experiencias como una joven de quince años en Houston a principio de la década de los Gunnarsdóttir combina escenas en vivo y animación sicodélica para captar las frustraciones de la protagonista en un mundo donde los hombres jóvenes tan solo les interesa el sexo.
A pesar de que su título es el terror de cualquier padre conservador, este corto debe ser visto por todo adolescente. La competencia de este año es muy reñida. Me gustaría que ganara My Year of Dicks por su animación influida por el arte de los comics underground, una estética que también define uno de mis largometrajes favoritos del , Funny Pages dir.
Owen Kline, EEUU, Sin embargo, estoy casi seguro que The Boy, the Mole, the Fox and the Horse se llevará el Óscar. La película no solo cuenta con las voces de Idris Elba y Gabriel Byrne, actores de carreras sumamente reconocidas; sino que su historia también refleja una inocencia infantil que usualmente enamora a los miembros de la Academia.
La crónica, un género literario que es flexible, ambiguo, proteico, ha sido cultivada con frecuencia en nuestros días en América Latina. En su cultivo se han destacado escritores de gran importancia para nuestras letras. Pienso en el chileno Pedro Lemebel, en el mexicano Carlos Monsiváis, en la argentina María Moreno, en el dominicano Frank Báez.
La lista se puede agrandar con muchos otros nombres y entre estos habría que incluir los de algunos boricuas: Edgardo Rodríguez Juliá, Magali García Ramis, Ana Lydia Vega, Cezanne Cardona.
Y también Ana Teresa Toro tendría que estar en esa lista. Fue el nombre de Toro el que me llevó a una muestra recopilada por Javier Lafuente y Eliezer Budasoff: Rabia: crónicas contra el cinismo en América Latina Barcelona, Editorial Anagrama, Mi admiración por su trabajo y el contexto latinoamericano que se propone desde el título de esta colección me llamaron la atención y me llevaron al libro.
Pero, en el fondo, lo que me preguntaba al tener el libro en mano era cómo cabría nuestra cronista en ese amplio contexto. En su breve prólogo los compiladores de Rabia … no definen el género porque dan por sentado que sus lectores saben qué es la crónica.
su propio texto. Esta marcada presencia se ha visto — pienso en Tom Wolfe en su The new journalism — como uno de los rasgos de la crónica estadounidense, crónica que ha tenido importantísimos cultivadores — Joan Didion, Truman Capote, Norman Mailer, entre muchos otros — y que para algunos ha marcado la obra de ciertos escritores nuestros, como Monsiváis.
Por todo ello parece ser que para definir la crónica nos tenemos que quedar con dos rasgos principales: hibridez y marcada presencia de la voz autorial. Michel de Montaigne no destacaba en sus texto el aspecto narrativo, pero sí y sobre todo su punto de vista personal.
Estoy seguro que el gran maestro francés a quien le atribuimos la paternidad del ensayo hubiera leído con gran interés las crónicas que aparecen hoy por todos nuestros países, en unos más fuerte que en otros. Declaro que con igual o mayor interés me acerqué a las incluidas en Rabia….
Budasoff y Lafuente recogen textos de ocho escritores latinoamericanos de sendos países: Perú, México, Cuba, Argentina, Colombia, Puerto Rico, Nicaragua y Chile. La colección es una excelente exposición de algunos de los problemas políticos y sociales que marcan esos países.
Por ejemplo, se presenta la plaga de feminicidios en México, la lucha contra la represión del régimen de Ortega y Murillo en Nicaragua, el movimiento estudiantil en Chile, la lucha por la libertad de expresión artística en Cuba; cada escritor se enfoca en un problema nacional.
Rabia… es un libro de interés e importancia ya sólo porque nos ofrece detalladas imágenes — muy personales,. eso sí — de la actualidad latinoamericana. La lectura de esta colección me dejó con inmensas ganas de ver textos parecidos de otros países.
En fin, Rabia… nos ayuda a que construyamos una imagen más precisa y fidedigna del mundo latinoamericano de hoy. Pero siempre está el problema de la visión personal del autor.
Pero el padre del ensayo era realista y humilde. Se presenta la opinión propia. que se reconoce a sí misma como tal, pero que no se impone a otros.
Por ello leí los textos incluidos en Rabia… agradeciendo a sus autores el brindarme su imagen de su país, imagen muy personal y que, estoy seguro, no todos aceptarán como válida. Pero de eso mismo se trata: de retratos escritos desde un punto de vista personal pero que no por ello dejan de ser iluminadores y llenos de atisbos y aciertos.
Las ocho crónicas que componen Rabia… tienden a enfatizar el aspecto periodístico del género y no el artístico, aunque en ellas hallamos algunos elementos narrativos y, sobre todo, encontramos cambios de puntos de vista. Estos cambios, que recuerdan los cortes y las composiciones empleadas en el cine, crean un cuadro amplio sobre el tema.
La mexicana Elena Reina es posiblemente quien, entre los cronistas incluidos, se acerca más creativamente al género pues en su texto recrea las meditaciones de un asesino en serie de mujeres.
No para mí. Su crónica es la más larga de todas las incluidas en el libro. Creo que hay dos razones interrelacionadas que llevan a esa longitud: el caso de Puerto Rico no es tan conocido como el de otros países latinoamericano lo que obligó a la autora a presentar antecedentes y, segundo y más importante, Toro selecciona un hecho muy amplio como meollo o metáfora central.
Pero la presentación de nuestra situación social y política hecha por la autora es excelente. Por ello le he recomendado su crónica a amigos de otros países; creo que les ofrecerá una excelente síntesis de nuestra situación. Toro, como otros de los cronistas incluidos, emplea diferentes hechos, que a veces parecen salirse del tema, para van creando con ellos un cuadro amplio y complejo.
Como conozco bastante de su obra anterior ya publicada puedo decir que en esta crónica Toro recalca el aspecto periodístico del género, no el narrativo.
Más allá de su empleo correcto y siempre elegante del lenguaje y de su impecable y efectiva construcción de los argumentos que presenta, me sorprendió en su crónica la ausencia de elementos narrativos, tan típico y tan bien manejados en otras suyas.
Además me parece excesiva su dependencia de otras voces para crear su cuadro del Verano del Pero este no es sólo un problema del texto de Toro sino un rasgo de todas las crónicas incluidas en Rabia…: domina aquí el interés por ofrecer información sobre la situación de los países de origen de sus autores pero escasea la hibridez de los textos, rasgo esencial en la crónica.
Esto no quiere decir que estos. textos estén mal escritos. Muy al contrario: estas crónicas evidencia una visión amplia y muy efectiva del lenguaje de cada uno de los países representados.
Por ello aparecen frecuentemente localismos y palabras en inglés, así como referencias a la cultura popular de cada país. Sorprenden las frecuentes alusiones a la cultura popular puertorriqueña, especialmente a la música.
El reguetón se convierte en muchos de estos textos en clave para entender a los jóvenes de todos estos otros países, de la misma manera que Twiter, Facebook e Instagram aparecen con gran frecuencia para crear una imagen fiel de la juventud latinoamericana de hoy, una juventud que depende de los medios sociales y que llega a través de ellos a la cultura popular de otros países.
Rabia… es un libro que nos ayuda a ver cómo la cultura popular sirve de puente entre países aparentemente diferentes y distanciados. Como en otros momentos, en ese aspecto nuestra música popular desempeña un papel de importancia. También sirve para ver claramente cómo nosotros y nuestros problemas encajamos a perfección en el gran rompecabezas de la realidad latinoamericana.
Y la contribución de Ana Teresa Toro es esencial para hacer evidente este punto. Pero Rabia… es también un libro que nos deja con las ganas — ganas, no deseo que es algo más fino y menos urgente — de leer otros libros similares que nos abran puertas y ventanas a otros países latinoamericanos desde la perspectiva de crónicas de otros jóvenes escritores, preferiblemente aún más híbridas que estas.
No tienen otra alternativa si quieren ser fieles a sus circunstancias y a sí mismos. Hiram y Elías, dos nombres: dos símbolos heróicos; Dos pechos que supieron morir con dignidad; Dos almas valerosas; dos mártires estoicos; Dos glorias que caminan hacia la eternidad.
Caísteis abatidos por manos homicidas de seres que han nacido en vuestro propio hogar; de seres que creísteis hermanos: ¡Parricidas Que vuestras juventudes no osaron respetar! Vuestros cuerpos inertes, ya no vibran; se han ido para siempre, y descansan en connubio silente con la tierra que abierta presenció la traición.
Dame, oh palabra, la energía del acto, el poderío discreto de los pasos; cuando por las calles viejas marchan los enviados, las miradas por dentro, como recios soldados, los dos niños secretos, los dos tiernos muchachos con las armas ocultas bajo los suaves párpados marchan hacia la muerte como dos leves pájaros.
Los dos jóvenes serios por el aire callados suben por la Tetuán al callejón del Gámbaro, van serenos, hermosos, casi alegres de tanto imaginar el fuego nítido del balazo contra el pecho extranjero del frío minotauro Francis Elisha Riggs, el Bárbaro.
Dame, oh, palabra, la energía del acto; por la calle del Cristo marchan los dos armados hacia la catedral, un domingo temprano, a ver salir de misa al asesino intacto, al verdugo soberbio de aquellos cinco hermanos caídos en Río Piedras en la trampa del amo, baleados a mansalva por canallas de guano al servicio de Francis Elisha Riggs, el Bárbaro.
Ahora sale a la calle, el misal en la mano, por las escalinatas de la iglesia del santo, baja del brazo brusco de la muerte, Francis Elisha Riggs, el Blanco.
El periodista de investigación Hersh, que fue galardonado en con el premio Pulitzer, reveló en un artículo publicado en su blog que buzos de la Marina estadounidense colocaron explosivos bajo los gasoductos Nord Stream en junio de Según una fuente familiarizada con el asunto, la operación se llevó a cabo bajo la cobertura de los ejercicios BALTOPS 22 de la OTAN.
Tres meses más tarde, los dispositivos fueron activados de forma remota para destruir los gasoductos. Según el periodista, Noruega ayudó a los buzos a colocar cargas de C4 bajo las tuberías.
El ministro ruso de Exteriores de Rusia, Serguéi Lavrov, ha venido denunciando, por su parte, que desde septiembre del año pasado, las autoridades rusas no han recibido respuestas de Suecia ni de Dinamarca relacionadas con la investigación de las explosiones en los gasoductos rusos Nord Stream 1 y Nord Stream 2.
En particular, el canciller ruso, aduce que, pese a que los embajadores rusos se lo recuerdan a los primeros ministros de ambas naciones una vez al mes, Moscú sigue sin recibir notificaciones, ni siquiera las más básicas acerca de si sus peticiones fueron al menos recibidas.
El ocultamiento mediático al sabotaje a los gasoductos Nord Stream forma parte de una matriz de información creada internacionalmente contra Rusia que distorsiona la verdad detrás de las causas de la guerra sobre la guerra en Ucrania, provocada por el deseo de expansión de la Organización del Tratado del Atlántico Norte OTAN a Ucrania con la intención de acorralar geopolítica y militarmente a Rusia, con la posibilidad de.
Tres proyectos que se encuentran en etapa de diseño para la zona portuaria en San Juan forman parte de una visión de desarrollo que comprende Viejo San Juan, Puerta de Tierra, Isla Grande, Miramar y Condado y que cambiaría no solo la geografía del área sino también su composición poblacional.
El geógrafo y planificador urbano Carlos Guilbe López sostuvo que los proyectos en la zona portuaria cambiarán la geografía de la capital más allá del Viejo San Juan porque son parte de una visión de desarrollo que incluye desde el frente marítimo hasta el Distrito de Convenciones. Estamos hablando de lo que es un terreno de cruceros para que sea ahora de usos múltiples, como viviendas, yates, corredores peatonales, comercio al detal especializado.
Según el catedrático del Recinto de Río Piedras de la UPR, las propuestas en la zona de Bahía Urbana, así como en otros muelles de Puerta de Tierra, vienen a completar proyectos que fueron construidos en la primera década de este siglo, como el caso del complejo de apartamentos de lujo Paseo Caribe.
Los tres proyectos que están en etapa de diseño u obtención de permisos son el arrendamiento de los muelles 6, 7 y 8 para el desarrollo de una serie de atracciones en la Bahía Urbana dirigidas a los turistas de cruceros; la construcción de un mega proyecto detrás del edificio del Departamento de Hacienda que incluiría un hotel de la marca Hard Rock Café; y de la remodelación de los muelles 9 y 10 para yates de lujo.
El también profesor de Geografía en la UPR planteó que todos aquellos desarrollos en la zona que en las pasadas décadas se han hecho de manera fragmentada y con la apariencia de que están aislados el uno del otro, ahora adquieren otra dimensión.
Los proyectos ya establecidos, como el. Distrito de Convenciones y Paseo Caribe, se enlazarían a las nuevas atracciones propuestas para el frente portuario, de manera que haya una conexión, beneficiosa al sector privado, entre el Viejo San Juan, Puerta de Tierra, Isla Grande, Miramar y Condado.
Este desarrollo ha tomado tiempo debido a que se trata de proyectos de infraestructura marítima que requieren del aval del Cuerpo de Ingenieros del Ejército de los Estados Unidos, argumentó Guilbe López. Estos cambios no solo alterarán el flujo de visitantes y consumidores efímeros a estas áreas de San Juan, sino que además atraerá un nuevo perfil de residentes con mayor poder adquisitivo.
Esto, planteó Guilbe López, podría traer desplazamientos de personas y un aumento en la crisis de disponibilidad de viviendas asequibles, tal y como ya sucede en sectores dentro de Puerta de Tierra.
Eso cambia toda la geografía física. Ya sea a pie, en bicicleta, en silla de ruedas o en teresina, la movilización hacia el oeste del muelle 8 de San Juan permite reconocer más fácilmente la frontera urbana que divide el área turística, dominada por el proyecto de Bahía Urbana, del área donde comienza la zona residencial de Puerta de Tierra.
Es una frontera de contrastes de infraestructura entre la zona comercial de anclaje de cruceros y restaurantes turísticos, versus el área de edificios deteriorados que comienza a observarse poco antes de la llegada a los muelles 9 y Esa otra zona tiene propiedades despintadas que distan de la modernidad que proyectos como Bahía Urbana han querido proyectar desde su inauguración en los muelles 6, 7 y 8 en el año Como toda frontera urbana, la que divide a la zona turística del área residencial histórica en Puerta de Tierra actualmente se encuentra en el centro de un nuevo proyecto gestado nuevamente desde el Gobierno.
En el área del muelle 10 está lo que se conoció como el centro de pescadores La Coal. Aunque el nombre todavía es utiliza-.
Desde la década de los 50 bajo el Partido Popular Democrático y luego a partir de finales de los sesenta, con el Partido Nuevo Progresista, los gobiernos de turno han tenido interés de desarrollar esa área partiendo de una visión de progreso que no necesariamente incluye a las poblaciones trabajadoras del área, como los pescadores, indica el también profesor del Recinto de Mayagüez de la UPR.
El plan actual de renovar esos muelles para convertirlos en un área para yates de lujo es el episodio más reciente de querer alterar esa geografía de la zona sur de la isleta de San Juan y del canal San Antonio, argumentó el antropólogo en entrevista con el Centro de Periodismo Investigativo.
De acuerdo a Valdés Pizzini, en su última visita a La Coal en el , ya no había actividad pesquera, sino un patio lleno de embarcaciones de lujo. Hoy en día, no hay islas o islotes reconocibles en esta zona portuaria. Una década después, los habitantes de La Coal fueron removidos por el Gobierno como parte de sus esfuerzos por eliminar los arrabales de esa zona.
Para Valdés Pizzini, los proyectos actuales en los muelles ubicados al sur de la isleta de San Juan afectarán a los pescadores y van a traer nuevamente cambios en los perfiles socioeconómicos y demográficos del área de Puerta de Tierra.
Paseo Caribe y el Club Náutico son parte también de eso. Puerta de Tierra tiene una larga tradición de organización comunitaria que se ha enfocado en años recientes en la recuperación de su historia y la lucha en contra del des-. El pasado 18 de diciembre residentes de esta comunidad realizaron el evento Abrazo Comunitario contra el Desplazamiento, que incluyó movilizaciones en la calle y foros en los cuales se reflexionó sobre los cambios económicos, demográficos y geográficos en Puerta de Tierra.
Allí los organizadores coincidieron en que la remodelación de los muelles no puede verse como un conjunto de proyectos aislados que no afectarán a los alrededores del Viejo San Juan y Puerta de Tierra. También se explicó que el acaparamiento de propiedades por unos pocos y la disminución de viviendas asequibles no son sucesos desconectados de la visión que tanto el Gobierno como otros sectores de poder tienen de San Juan.
Un grupo de organizaciones que abordan el tema racial de la negritud, de los derechos civiles y humanos, así como legales y sociales, exigieron a la Oficina de Administración de Tribunales OAT y a la jueza administradora del Tribunal de Carolina ATC que el tribunal actúe con diligencia en el caso de hostigamiento racial que contra la familia de Luis Ramírez Walker, Chanelly Cortés y sus hijas cometen su vecina, Carmen García y su hijo Luis Espinet.
El viernes 17 de febrero, las organizaciones entregaron una carta dirigida al juez administrador de la OAT, Sigfredo Steidel Figueroa y a la administradora del tribunal de Carolina, Rosa Benítez Álvarez, en la cual exponen la situación de la familia Ramírez Cortés y cuestionan la inacción del tribunal.
Las organizaciones denunciaron que desde hace tres años la familia Ramírez Cortés ha denunciado elocuentemente el patrón de hostigamiento racial por parte de García y su hijo.
Incluso, hace unas semanas atrás tuvieron que enfrentar lo que describieron como conducta criminal de Espinet, quien amenazó de muerte a Chanelly. Las y los denunciantes destacaron que esta falta de atención se da en un contexto de aumento significativo de la violencia antinegra en Puerto Rico que desplaza a las comunidades negras y empobrecidas, impulsada por el Estado y su política pública.
Además de las ya mencionadas, participaron en la denuncia la Unión Americana de Libertades Civiles ACLU , capítulo de Puerto Rico, la Red por los Derechos de la Niñez y la Juventud RDNJ , la Revista Étnica y el Colectivo Feminista en Construcción.
El grupo expresó que no existe razón para que la orden del tribunal de cese y desista emitida por el tribunal contra la vecina sea letra muerta, como ha sucedido tantas otras veces en detri-.
Ante la situación, las organizaciones exigieron que el tribunal actúe con diligencia para detener la conducta criminal y de hostigamiento racial de Luis Espinet y la señora Carmen García, que se haga cumplir la orden de cese y desista, que el ángulo racial no sea obviado en este ni en ningún otro caso y que los tribunales de justicia aborden su desconocimiento o inconsistencia racial con diligencia y formalidad.
También entrevistado por CLARIDAD, el director ejecutivo de ACLU, licenciado William Ramírez, manifestó que a tres años de haberse emitido una orden de cese y desista, el que tribunal no la haya hecho cumplir se debe a que que tanto en este caso, como en general en Puerto Rico, se niega que hay racismo.
De manera enfática el experto en Derechos Civiles acusó que el sistema judicial en Puerto Rico no es la excepción y que hay jueces que también le sacan el cuerpo a un problema de racismo.
Cuando se presenta un caso como este, lo miran y lo analizan como una disputa vecinal. En esa dirección, refutó declaraciones públicas del licenciado Michael Corona, el representante legal de Luis Espinet, de que en el caso se había llegado a unos acuerdos que no se cumplieron.
Porque todos esos actos cometidos por la señora Carmen García son actos de terrorismo. El terrorismo va dirigido a infligir en esa persona temor a estar en la comunidad, de que puede ser agredido, de que puede perder la vida, además de la indignidad que supone vivir en una comunidad que están todo el tiempo estrujándote en la cara que tú eres un negro, feo, sucio.
Además, trajo a la atención el detalle de que entre las exposiciones de carteles y muñecos ofensivos contra la familia de Ramírez Walker y Cortés, hay un muñeco del tamaño de una persona con la vestimenta del Ku Klux Klan, organización considerada como una organización terrorista en EE.
Una vez más, el director ejecutivo de ACLU reiteró que el caso es uno de racismo y no se debe desviar su trato a que es uno de disputa vecinal. Igual rechazó el argumento de que García sea una persona adulta mayor que no esté en sus facultades, dado a que una persona por el hecho de ser adulta mayor no quiere decir que no sea racista.
Más aun, destacó que la persona que ha amenazado con arma a la familia y le da seguimiento a la conducta racista de la señora García es su hijo Espinet, quien es doctor, e incluso que ese es el caso que se está viendo ahora mismo en el tribunal.
Ante la falta de acción proactiva tanto del Gobierno de Puerto Rico como del Gobierno federal en Puerto Rico, Ramírez, dijo que ACLU se propone presentar ante la División de Derechos Civiles del Departamento de Justicia de Estados Unidos una denuncia formal semejante a la que se presentó respecto a la Policía de Puerto Rico.
Pinar del Río, Cuba-Cinco meses han transcurrido desde que el huracán Ian pasó por la región occidental de Cuba a finales de septiembre de y dejó tras de sí una estela de devastación de la que todavía hoy el país busca recuperarse. A pesar de los esfuerzos de la población y las autoridades, que trabajan sin descanso para regresar a la completa normalidad, la falta de insumos básicos, sumado a la destrucción causada por el fenómeno, han hecho que las labores no puedan avanzar al ritmo deseado.
Ha sido, en gran medida, gracias a la solidaridad internacional y a la inventiva de los propios cubanos que, poco a poco, la región ha comenzado a salir adelante, pero aún falta por hacer. CLARIDAD visitó recientemente la provincia de Pinar del Río, epicentro del huracán, para ver de primera mano cómo avanzan los trabajos de recuperación y conocer los programas que desarrolla el pueblo junto al gobierno para dar techo nuevamente a quienes perdieron sus casas.
El Huracán Ian, que cruzó la zona occidental de la isla como fenómeno de categoría 3, dejó afectadas más de mil viviendas, de ellas, 13 mil totalmente derrumbadas, dejando miles de personas sin techo.
de las vías principales del municipio y alejado de cuerpos de agua para minimizar daños en futuros eventos climatológicos. Aunque las casas son de madera, el baño de la estructura se construye en concreto para que pueda servir de refugio en futuras tormentas.
Si bien lo ideal sería hacer toda la casa en cemento, la falta de este material de construcción y la dificultad de adquirirlo libremente en el mercado internacional, impide hacerlo de esa manera.
Rico hicieron llegar a la isla un contenedor cargado con 40 mil libras de ayuda humanitaria y materiales de construcción. La donación incluyó 19 mil libras de concreto, 18 mil libras de planchas de zinc, plantas eléctricas y herramientas.
Gestos solidarios como este, que no han parado de llegar a suelo cubano en los pasados meses, han permitido, de una forma u otra, burlar el bloqueo de los Estados Unidos y adelantar la reconstrucción de la provincia.
Estamos construyendo estas casas de viviendas que son para damnificados del ciclón, son 26 casas para 26 familias. Fotot Luis de Jesús. así como organizaciones sociales y políticas de otros países, Cuba ha ido recibiendo poco a poco insumos necesarios para la reconstrucción de los daños.
Cinco meses después, en la provincia se observan aún vestigios de la destrucción, pero las tareas de recuperación van ganando terreno. Las estructuras, hechas de madera y techo de zinc, se construyen utilizando materiales adquiridos por el estado cubano y donaciones llegadas desde el exterior.
El proyecto se lleva a cabo en forma de urbanización, cerca de una. Hasta esta localidad llegó recientemente una delegación del Proyecto Hatuey, una iniciativa liderada por la activista estadounidense Gloria La Riva y que aglomera a varias organizaciones y movimientos solidarios.
A través de su gestión, grupos de varios estados de Estados Unidos y también de Puerto. A pesar de las trabas, el gobierno cubano hace lo posible por completar —con lo que tiene— las nuevas viviendas y hacerlas lo más cómodas posible para sus ocupantes.
Para la entrega de los hogares a damnificados, las autoridades cubanas han desarrollado un programa gestionado por los gobiernos municipales en el que expertos visitan las casas de aquellas personas afectadas por el huracán, se evalúan los daños y se determina el tipo de ayuda en función de la urgencia de cada ciudadano.
En Pinar del Río y Artemisa, las dos provincias más golpeadas por el huracán Ian, aún falta por hacer, el tiempo está en contra antes de que comience la nueva temporada de huracanes, pero las autoridades y la población trabajan sin pausa para su pronto restablecimiento y estar mejor preparados para futuros desastres naturales.
En entrevista con este semanario, el presidente de la AMPR explicó que la utilización del término de escuela alianza y el hecho de que haya cinco escuelas que conforman una Alianza para la Educación Alternativa AEA , es un tipo de escuelas chárter.
A la pregunta de cómo compara ese presupuesto con el que reciben las escuelas, Bonilla indicó que existe una diferencia abismal. En cuanto al modelo de éxito del cual se ufanan las escuelas alianza, preguntamos qué considera que tienen de diferente que no pueda hacer el DE.
Agregó y cuestionó si no es que esas escuelas se están adelantando. Este tiene conocimiento, como maestro, de que esas escuelas son para graduar estudiantes de una manera rápida, de una manera acelerada; que utilizan módulos para pasar exámenes, una prueba, para poderlos certificar.
Aclara que esa no es la enseñanza pública que se da en las escuelas de nuestro país y defendió que en el sistema público la enseñanza es una de conceptos, de destrezas y de un proceso. Escuela Pública Bilingue Cacica Yuisa - Loiza Escuela Superior Rosalina C Martínez - Guaynabo.
Bonilla precisó que en la actualidad hay 10 escuelas alianza y que, de acuerdo con una investigación de la AMPR, hay escuelas alianza que han perdido estudiantes porque no han recibido el presupuesto por estudiante que se les había otorgado, por lo que ha habido estudiantes que han regresado a la escuela tradicional.
Estas escuelas alianza, dijo, también han confrontado problemas en atender la educación de los niños de Educación Especial porque no tienen el personal capacitado para atender a esa población.
Incluso hubo una escuela, la Jesús María Quiñones, de Santurce, que el DE tuvo que cancelar su contrato debido a que un miembro de su junta es convicto por malversación de fondos. Denunció también que el dinero no está llegando a las escuelas, otro aspecto del cual la AMPR estará muy pendiente El presidente de la sindical que negocia un convenio colectivo con el DE acreditó que en las reuniones que tienen cada dos semanas con el actual secretario no lo ven tan apercibido por traer el tema de las escuelas chárter como lo estaba el anterior secretario, que sí lo llevaba a la mesa de conversación.
Al rechazar la implementación de escuelas chárter y las escuelas municipalizadas, la Federación de Maestros de Puerto Rico FMPR también hizo un llamado a que derogue la Ley En particular, en comunicado de prensa la organización magisterial denunció la pretensión del alcalde de Ponce, Luis Irizarry Pabón, de junto a un artista urbano llamado Jowell comenzar el proceso de apertura de una escuela privatizada en dicho pueblo, bajo el modelo de municipalización de escuela alianza.
Agregó que de parte de la Federación han planteado en innumerables ocasiones la necesidad de ampliar la oferta académica para tener un currículo llamativo y enriquecedor que genere interés en nuestros estudiantes. La Federación recordó que la ley que permite este tipo de escuelas fue impulsada y aprobada por el gobierno del depuesto Ricardo Rosselló, su secretaria del DE y ahora convicta por corrupción, Julia Keleher, y el también convicto por corrupción, el exsenador y alcalde de Yauco, Abel Nazario.
Los portavoces de la FMPR estiman que la mayoría del interés en la privatización ha provenido de colegios privados que están montando sus negocios, desangrando el presupuesto del DE y robándose la matrícula del sistema público de enseñanza. La Federación hizo un llamado al magisterio y a las comunidades a organizarse para luchar y detener este proceso de privatización de escuelas desde donde sea.
Con el mismo énfasis hicieron un llamado a los legisladores para que detengan la implementación de este modelo de negocio en medio de la crisis educativa que persiste a pesar de esta ley Este próximo fin de semana, a partir del jueves, el equipo nacional de baloncesto se juega su oportunidad de calificar al campeonato.
pues una victoria en casa de los cariocas nos permite varias opciones de clasificar. Sin embargo, una derrota en ese primer juego el jueves nos obligaría a esperar por el resultado de Uruguay y México y necesitaríamos una victoria uruguaya para tener alguna posibilidad.
mundial que se llevará a cabo en Japón, Indonesia, y Filipinas. Actualmente, nuestro equipo tiene marca de 6 ganados y 4 perdidos en las ventanas clasificatorias, quedándole 2 juegos: uno el jueves en Brasil y uno el domingo en Colombia.
Sin querer menospreciar a Colombia, el juego más importante para ganar es el del jueves,. Aunque se ha podido conservar un núcleo de jugadores bastante consistente cosa que es difícil en las ventanas , nuestro equipo sufrió dos bajas importantes con la salida de Ethan Thompson y Javier Mojica, quienes estarán ausentes por diferentes razones personales.
En el caso de Mojica, su liderato y veteranía harán mucha falta. Sin embargo, regresan dos jugadores que fueron parte del programa en y que por lesiones habían estado ausentes. El armador Jordan Howard dejó una grata impresión la única vez que jugó con la selección, y su unión al estelar Tremont Waters nos da una profundidad que no habíamos tenido en esa posición en los últimos tiempos.
Por su parte, el delantero Phillip Wheeler tendrá la oportunidad de demostrar su talento, pues la única vez que jugó por PR tenía una lesión en la rodilla que no le permitió lucir en su mejor forma.
Sin duda, vamos a dos juegos fuertes It was filmed with twin 16 mm cameras and displayed as a single-user experience housed in a cabinet resembling a century-old kinetoscope, with a crank on the side for 'moving through' the material. It was filmed with twin 35 mm motion picture cameras on a rotating tripod and displayed using a synchronized rotating floor.
Legacy Panorama on Spirit's Way to 'Bonneville'. It combines many frames acquired during Spirit's 59th through 61st martian days, or sols March 3 to 5, from a position about halfway between the landing site and the rim of 'Bonneville Crater.
The panorama spans degrees and consists of images obtained in 78 individual pointings. The camera took images though 5 different filter at each pointing. This mosaic is an approximately true-color rendering generated using the images acquired through filters centered at wavelengths of , , and nanometers.
The Columbia Memorial Station lander can be seen about meters about feet in the distance by following the rover tracks back toward right of center in the mosaic and zooming in. Improved MPF degree Color Panorama. This is a more recent geometrically improved, color enhanced version of the degree Gallery Pan, the first contiguous, uniform panorama taken by the Imager for Mars IMP over the course of Sols 8, 9, and In reality, the features along the 1-meter to 2-meter 1-foot to 6.
Rocks near the rover in this view, known as the 'Gibson' panorama , include 'Barnhill,' 'Rogan,' and 'Mackey. The field of view covers degrees of terrain around the rover. This image is an approximately true-color rendering using Pancam's nanometer, namometer, and nanometer filters.
Image-to-image seams have been eliminated from the sky portion of the mosaic to better simulate the vista a person standing on Mars would see. This degree view, called the 'McMurdo' panorama , comes from the panoramic camera Pancam on NASA's Mars Exploration Rover Spirit. From April through October , Spirit has stayed on a small hill known as 'Low Ridge.
This view of the surroundings from Spirit's 'Winter Haven' is presented in approximately true color. A sol is a Martian day, which lasts 24 hours, 39 minutes, 35 seconds.
The rover has lived through the most challenging part of its second Martian winter. Its solar power levels are rising again. Spring in the southern hemisphere of Mars will begin in early Before that, the rover team hopes to start driving Spirit again toward scientifically interesting places in the 'Inner Basin' and 'Columbia Hills' inside Gusev crater.
The McMurdo panorama is providing team members with key pieces of scientific and topographic information for choosing where to continue Spirit's exploration adventure. The Pancam began shooting component images of this panorama during Spirit's sol April 18, and completed the part shown here on sol Aug.
The panorama was acquired using all 13 of the Pancam's color filters, using lossless compression for the red and blue stereo filters, and only modest levels of compression on the remaining filters.
The overall panorama consists of 1, Pancam images and represents a raw data volume of nearly megabytes. It is thus the largest, highest-fidelity view of Mars acquired from either rover.
Additional photo coverage of the parts of the rover deck not shown here was completed on sol Oct. The team is completing the processing and mosaicking of those final pieces of the panorama , and that image will be released on. Spirit Lookout Panorama in 3-D.
This is a stereoscopic version of NASA Mars Exploration Rover Spirit Lookout panorama , acquired on Feb. The view is from a position known informally as Larry Lookout.
Panorama from 'Cape Verde' False Color. This view combines images taken through three of the Pancam's filters, admitting light with wavelengths centered at nanometers near infrared , nanometers green and nanometers violet.
It is presented in false. Opportunity's 'Rub al Khali' Panorama. Opportunity was about 2 kilometers 1. The view spans degrees. It consists of images obtained in 97 individual pointings of the panoramic camera. The camera took images with five camera filters at each pointing.
This 22,by-6,pixel mosaic is an approximately true-color rendering generated using the images acquired through filters admitting light wavelengths of , , and nanometers. Lighting varied during the nine sols it took to acquire this panorama , resulting in some small image seams within the mosaic.
These seams have been smoothed in sky parts of the mosaic to better simulate the vista that a person would see if able to view it all at the same time on Mars. Opportunity's tracks leading back to the north center of the panorama are a reminder of the rover's long trek from Endurance Crater.
The deep ruts dug by Opportunity's wheels as it became stuck in the sand appear in the foreground. The crest and trough of the last ripple the rover crossed before getting stuck is visible in the center. These wind-formed sand features are only about 10 to 15 centimeters 4 to 6 inches tall.
The crest of the actual ripple where the rover got stuck can be seen just to the right of center. The tracks and a few other places on and near ripple crests can. During four months prior to the fourth anniversary of its landing on Mars, NASA's Mars Exploration Rover Opportunity examined rocks inside an alcove called 'Duck Bay' in the western portion of Victoria Crater.
The main body of the crater appears in the upper right of this stereo panorama , with the far side of the crater lying about meters half a mile away.
Bracketing that part of the view are two promontories on the crater's rim at either side of Duck Bay. They are 'Cape Verde,' about 6 meters 20 feet tall, on the left, and 'Cabo Frio,' about 15 meters 50 feet tall, on the right. The rest of the image, other than sky and portions of the rover, is ground within Duck Bay.
Opportunity's targets of study during the last quarter of were rock layers within a band exposed around the interior of the crater, about 6 meters 20 feet from the rim.
Bright rocks within the band are visible in the foreground of the panorama. The rover science team assigned informal names to three subdivisions of the band: 'Steno,' 'Smith,' and 'Lyell.
Images taken through Pancam filters centered on wavelengths of nanometers, nanometers and nanometers were mixed to produce an approximately true-color panorama.
Some visible patterns in dark and light tones are the result of combining frames that were affected by dust on the front sapphire window of the rover's camera.
Opportunity landed on Jan. A Whale of a Panorama. The results are so spectacular that Deputy Project Manager John Callas recently described them as 'an embarrassment of riches.
On the right side of the panorama is a tilted layer of rocks dubbed 'Larry's Outcrop,' one of several tilted outcrops that scientists examined in April, They used spatial information to create geologic maps showing the compass orientation and degree of tilting of rock formations in the vicinity.
Such information is key to geologic fieldwork because it helps establish if rock layers have been warped since they formed. In this case, scientists have also been studying the mineral and chemical differences, which show that some rocks have been more highly altered than others.
In the foreground, in the middle of the image mosaic, Spirit is shown with the scientific instruments at the end of its robotic arm positioned on a rock target known as 'Ahab.
The twin tracks of the rover's all-terrain wheels are clearly visible on the left. This mosaic of images spans about degrees from left to right and is an approximate true-color rendering of the Mars terrain acquired through the panoramic camera's , , and nanometer filters.
Spirit collected these images from its th martian day, or sol, through its th sol May 27 through May 30, Left Panorama of Spirit's Landing Site.
Left Panorama of Spirit's Landing Site This is a version of the first 3-D stereo image from the rover's navigation camera, showing only the view from the left stereo camera onboard the Mars Exploration Rover Spirit. The left and right camera images are combined to produce a 3-D image.
This view of the surroundings from Spirit's 'Winter Haven' is presented in exaggerated color to enhance color differences among rocks, soils and sand. The team is completing the processing and mosaicking of those final pieces of. Gibson Panorama by Spirit at Home Plate.
This image shows finely layered rocks interspersed with sand sloping downward and inward toward the center of the panorama from either side. Here and there on the outcrop, a chunk of rock has become displaced and lies at an angle on the surface.
Spherical Panorama VR capture of bldg 30 FCR-1 during ISS operations. Created with jsce thru jsce Panorama of Phoenix Solar Panel and Robotic Arm. The image was taken just before the sample was delivered to the Optical Microscope. This view of the surroundings from Spirit's 'Winter Haven' is presented as a stereo anaglyph to show the scene three-dimensionally when viewed through red-blue glasses with the red lens on the left.
The team is completing the. Partial 'Seminole' Panorama False Color. This view from Spirit's panoramic camera is assembled from frames acquired on Martian days, or sols, and Nov. This is a false-color version to emphasize geological differences.
It is a composite of images shot through three different filters, admitting light of wavelengths nanometers, nanometers and nanometers. Automated reconstruction of standing posture panoramas from multi-sector long limb x-ray images. Due to the digital X-ray imaging system's limited field of view, several individual sector images are required to capture the posture of an individual in standing position.
These images are then "stitched together" to reconstruct the standing posture. We have created an image processing application that automates the stitching, therefore minimizing user input, optimizing workflow, and reducing human error. The application begins with pre-processing the input images by removing artifacts, filtering out isolated noisy regions, and amplifying a seamless bone edge.
The resulting binary images are then registered together using a rigid-body intensity based registration algorithm. The identified registration transformations are then used to map the original sector images into the panorama image. Our method focuses primarily on the use of the anatomical content of the images to generate the panoramas as opposed to using external markers employed to aid with the alignment process.
Currently, results show robust edge detection prior to registration and we have tested our approach by comparing the resulting automatically-stitched panoramas to the manually stitched panoramas in terms of registration parameters, target registration error of homologous markers, and the homogeneity of the digitally subtracted automatically- and manually-stitched images using 26 patient datasets.
Spirit Paige Panorama of the Interior of Home Plate. This panorama shows two reddish-brown, rock-strewn slopes on the left and right sides of a broad, U-shaped dip in the middle.
In the distance are the broad slopes of McCool Hill. Above that is an orangish-yellow sky. Gibson Panorama by Spirit at Home Plate False Color. Applications of Panoramic Images: from ° Panorama to Interior 3d Models of Augmented Reality.
A series of panoramic images are usually used to generate a ° panorama image. Although panoramic images are typically used for establishing tour guiding systems, in this research, we demonstrate the potential of using panoramic images acquired from multiple sites to create not only ° panorama , but also three-dimensional 3D point clouds and 3D indoor models.
Since 3D modeling is one of the goals of this research, the location of the panoramic sites needed to be carefully planned in order to maintain a robust result for close-range photogrammetry.
After the images are acquired, panoramic images are processed into ° panoramas , and these panoramas which can be used directly as panorama guiding systems or other applications. In addition to these straightforward applications, interior orientation parameters can also be estimated while generating ° panorama.
These parameters are focal length, principle point, and lens radial distortion. The panoramic images can then be processed with closerange photogrammetry procedures to extract the exterior orientation parameters and generate 3D point clouds.
In this research, VisaulSFM, a structure from motion software is used to estimate the exterior orientation, and CMVS toolkit is used to generate 3D point clouds.
Next, the 3D point clouds are used as references to create building interior models. In this research, Trimble Sketchup was used to build the model, and the 3D point cloud was added to the determining of locations of building objects using plane finding procedure.
In the texturing process, the panorama images are used as the data source for creating model textures. This 3D indoor model was used as an Augmented Reality model replacing a guide map or a floor plan commonly used in an on-line touring guide system. The 3D indoor model generating procedure has been utilized in two research projects: a cultural heritage site at Kinmen, and Taipei Main Station pedestrian zone guidance and navigation system.
It is thus the largest. Animation of Panorama of Phoenix's Solar Panel and Robotic Arm. The images making up this animation were taken by the lander's Surface Stereo Imager looking west during Phoenix's Sol 16 June 10, , or the 16th Martian day after landing.
This view is a part of the 'mission success' panorama that will show the whole landing site in color. The Phoenix Mission is led by the University of Arizona, Tucson, on behalf of NASA. Project management of the mission is by NASA's Jet Propulsion Laboratory, Pasadena, Calif.
Spacecraft development is by Lockheed Martin Space Systems, Denver. Panorama , section 2 of 3, note the Operations Building Facility Library of Congress Historic Buildings Survey, Historic Engineering Record, Historic Landscapes Survey. Panorama , section 2 of 3, note the Operations Building Facility in the center of facility, view facing west - U.
View of Clark Fork Vehicle Bridge facing west. Panorama showing the entire span of bridge from north shore of the Clark Fork River. Photocopy of a photograph PANORAMA OF DAM LOOKING Spherical Panoramas for Astrophysical Data Visualization.
Data immersion has advantages in astrophysical visualization. Complex multi-dimensional data and phase spaces can be explored in a seamless and interactive viewing environment. Putting the user in the data is a first step toward immersive data analysis.
We present a technique for creating ° spherical panoramas with astrophysical data. The three-dimensional software package Blender and the Google Spatial Media module are used together to immerse users in data exploration.
Several examples employing these methods exhibit how the technique works using different types of astronomical data. Using Panorama Theater To Teach Middle School Social Studies. ERIC Educational Resources Information Center. Describes how use of panorama theater to teach middle school social studies can aid in teaching the academic skills of defining a problem, locating and collecting data, organizing and designing tasks, drawing inferences, creating and building interpretations, revising and editing, and interpreting data.
Presents a classroom example of a panorama…. Photocopy of a photograph PANORAMA OF DAM FROM Spirit's 'Paige' Panorama of the Interior of 'Home Plate'. It shows layered rocks exposed at the edge as well as dark rocks exhibiting both smooth and sponge-like 'scoriaceous' textures.
To the east from this vantage point, 'McCool Hill' looms on the horizon. At the base of McCool Hill is a reddish outcrop called 'Oberth,' which Spirit may explore during the rapidly approaching Martian winter.
The limited spatial coverage of this panorama is the result of steadily decreasing power available to the rover for science activities as the Martian winter arrives and the sun traces a lower path across the sky.
The rover team anticipates that the north-facing slopes of McCool Hill should sufficiently tilt the rover's solar panels toward the sun to allow Spirit to survive the winter. The view covers about degrees of terrain around the rover. Spirit's panoramic camera Pancam took 72 separate images of this scene with four different Pancam filters.
This is an approximately true-color rendering using the Pancam's nanometer, nanometer, and nanometer filters. Photocopy of a photograph PANORAMA OF EASTSIDE AND ISLAND High-Resolution Inflorescence Phenotyping Using a Novel Image-Analysis Pipeline, PANorama 1[W][OPEN.
Crowell, Samuel; Falcão, Alexandre X. Variation in inflorescence development is an important target of selection for numerous crop species, including many members of the Poaceae grasses.
In Asian rice Oryza sativa , inflorescence panicle architecture is correlated with yield and grain-quality traits. However, many rice breeders continue to use composite phenotypes in selection pipelines, because measuring complex, branched panicles requires a significant investment of resources.
We developed an open-source phenotyping platform, PANorama , which measures multiple architectural and branching phenotypes from images simultaneously. PANorama automatically extracts skeletons from images, allows users to subdivide axes into individual internodes, and thresholds away structures, such as awns, that normally interfere with accurate panicle phenotyping.
PANorama represents an improvement in both efficiency and accuracy over existing panicle imaging platforms, and flexible implementation makes PANorama capable of measuring a range of organs from other plant species.
Using high-resolution phenotypes, a mapping population of recombinant inbred lines, and a dense single-nucleotide polymorphism data set, we identify, to our knowledge, the largest number of quantitative trait loci QTLs for panicle traits ever reported in a single study.
Several areas of the genome show pleiotropic clusters of panicle QTLs, including a region near the rice Green Revolution gene SEMIDWARF1. We also confirm that multiple panicle phenotypes are distinctly different among a small collection of diverse rice varieties. Taken together, these results suggest that clusters of small-effect QTLs may be responsible for varietal or subpopulation-specific panicle traits, representing a significant opportunity for rice breeders selecting for yield performance across different genetic backgrounds.
Spirit's West Valley Panorama. NASA'S Mars Exploration Rover Spirit captured this westward view from atop a low plateau where Sprit spent the closing months of After several months near the base of the plateau called 'Home Plate' in the inner basin of the Columbia Hills range inside Gusev Crater, Spirit climbed onto the eastern edge of the plateau during the rover's 1,th Martian day, or sol, Sept.
It examined rocks and soils at several locations on the southern half of Home Plate during September and October. It was perched near the western edge of Home Plate when it used its panoramic camera Pancam to take the images used in this view on sols 1, through 1, Nov.
With its daily solar-energy supply shrinking as Martian summer turned to fall, Spirit then drove to the northern edge of Home Plate for a favorable winter haven. The rover reached that northward-tilting site in December, in time for the fourth Earth-year anniversary of its landing on Mars.
Spirit reached Mars on Jan. It landed at a site at about the center of the horizon in this image. This panorama covers a scene spanning left to right from southwest to northeast. The western edge of Home Plate is in the foreground, generally lighter in tone than the more distant parts of the scene.
A rock-dotted hill in the middle distance across the left third of the image is 'Tsiolkovski Ridge,' about 30 meters or feet from the edge of Home Plate and about that same distance across.
A bump on the horizon above the left edge of Tsiolkovski Ridge is 'Grissom Hill,' about 8 kilometers or 5 miles away. At right, the highest point of the horizon is 'Husband Hill,' to the north and about meters or half a mile away. This view combines separate images taken through Pancam filters centered on wavelengths of nanometers, nanometers and nanometers to produce an approximately true-color panorama.
Spirit Paige Panorama of the Interior of Home Plate False Color. This panorama shows two rock-strewn slopes on the left and right sides of a broad, U-shaped dip in the middle. The sandy surface in front of the rover is reddish brown; individual rocks and more distant features are blue-gray.
Panorama of acute diarrhoeal diseases in Mexico. We examined the recent panorama of ADD related deaths in Mexico in an effort to assess the overall impact of control measures that may vary in space and time. We pay particular attention to mortality rates recorded between , that is, before and after the cholera emergency.
The aim is to focus on the social groups at risk, using time series data represented in the form of images and produced by a geographic information system GIS. We show the potential of such methods to define populations at risk and support the decision process.
Virtual endoscopy using spherical QuickTime-VR panorama views. Virtual endoscopy needs some precomputation of the data segmentation, path finding before the diagnostic process can take place. We propose a method that precomputes multinode spherical panorama movies using Quick-Time VR.
This technique allows almost the same navigation and visualization capabilities as a real endoscopic procedure, a significant reduction of interaction input is achieved and the movie represents a document of the procedure.
A Unified Framework for Street-View Panorama Stitching. In this paper, we propose a unified framework to generate a pleasant and high-quality street-view panorama by stitching multiple panoramic images captured from the cameras mounted on the mobile platform.
Our proposed framework is comprised of four major steps: image warping, color correction, optimal seam line detection and image blending.
Since the input images are captured without a precisely common projection center from the scenes with the depth differences with respect to the cameras to different extents, such images cannot be precisely aligned in geometry. Therefore, an efficient image warping method based on the dense optical flow field is proposed to greatly suppress the influence of large geometric misalignment at first.
Then, to lessen the influence of photometric inconsistencies caused by the illumination variations and different exposure settings, we propose an efficient color correction algorithm via matching extreme points of histograms to greatly decrease color differences between warped images.
After that, the optimal seam lines between adjacent input images are detected via the graph cut energy minimization framework. At last, the Laplacian pyramid blending algorithm is applied to further eliminate the stitching artifacts along the optimal seam lines. Experimental results on a large set of challenging street-view panoramic images captured form the real world illustrate that the proposed system is capable of creating high-quality panoramas.
SITE OVERVIEW. PART 4 OF 6 PART PANORAMA WITH PART 4 OF 6 PART PANORAMA WITH NOS. CA TO CA ARROYO SECO PARKWAY AS SEEN FROM RADIO TOWER HILL. LOOKING ° NW. Polarised skylight and the landmark panorama provide night-active bull ants with compass information during route following.
Navigating animals are known to use a number of celestial and terrestrial compass cues that allow them to determine and control their direction of travel. Which of the cues dominate appears to depend on their salience.
Here we show that night-active bull ants attend to both the pattern of polarised skylight and the landmark panorama in their familiar habitat. When the two directional cues are in conflict, ants choose a compromise direction.
However, landmark guidance appears to be the primary mechanism of navigation used by forager ants, with those cues in the direction of heading having the greatest influence on navigation.
Different colonies respond to the removal of these cues to different degrees, depending on the directional information provided by the local landmark panorama.
Interestingly, other parts of the surrounding panorama also influence foraging speed and accuracy, suggesting that they too play a role in navigation.
Novel single-cell mega-size chambers for electrochemical etching of panorama position-sensitive polycarbonate ion image detectors.
A novel development is made here by inventing panorama single-cell mega-size electrochemical etching MS-ECE chamber systems for processing panorama position-sensitive mega-size polycarbonate ion image detectors MS-PCIDs of potential for many neutron and ion detection applications in particular hydrogen ions or proton tracks and images detected for the first time in polycarbonates in this study.
The MS-PCID is simply a large polycarbonate sheet of a desired size. The single-cell MS-ECE invented consists of two large equally sized transparent Plexiglas sheets as chamber walls holding a MS-PCID and the ECE chamber components tightly together.
One wall has a large flat stainless steel electrode dry cell attached to it which is directly in contact with the MS-PCID and the other wall has a rod electrode with two holes to facilitate feeding and draining out the etching solution from the wet cell.
A silicon rubber washer plays the role of the wet cell to hold the etchant and the electrical insulator to isolate the dry cell from the wet cell.
A simple 50 Hz-HV home-made generator provides an adequate field strength through the two electrodes across the MS-ECE chamber. Two panorama single-cell MS-ECE chamber systems circular and rectangular shapes constructed were efficiently applied to processing the MS-PCIDs for 4π ion emission image detection of different gases in particular hydrogen ions or protons in a 3.
NASA's Mars Exploration Rover Spirit acquired this high-resolution view of intricately layered exposures of rock while parked on the northwest edge of the bright, semi-circular feature known as 'Home Plate. This image is a false-color rendering using using Pancam's nanometer, namometer, and nanometer filters, presented to enhance many subtle color differences between rocks and soils in the scene.
PART 4 OF 4 PART PANORAMA WITH PART 4 OF 4 PART PANORAMA WITH NOS. VIEW 4 SHOWS LOS ANGELES RIVER. LOOKING ° SE. PART 2 OF 6 PART PANORAMA WITH PART 2 OF 6 PART PANORAMA WITH NOS. LOOKING ° W.
It combines a stereo pair so that it appears three-dimensional when seen through blue-red glasses. Southern Half of Spirit's 'Bonestell' Panorama.
This degree panorama shows the southward vista from the location where Spirit is spending its third Martian winter inside Mars' Gusev Crater. The rover's overwintering location is on the northern edge of a low plateau informally called 'Home Plate,' which is about 80 meters or feet in diameter.
This view combines different exposures taken with Spirit's panoramic Camera Pancam 42 pointings with 4 filters at each pointing. Spirit took the first of these frames during the mission's 1,th Martian day, or sol, February 28, two weeks after the rover made its last move to reach the location where it would stop driving for the winter.
Solar energy at Gusev Crater is so limited during the Martian winter that Spirit does not generate enough electricity to drive, nor even enough to take many images per day.
The last frame for this mosaic was taken on Sol July 2, The rover team plans for Spirit to finish taking images for the northern half of the scene during the Martian spring.
The northwestern edge of Home Plate is visible in the right foreground. The blockier, more sharply shadowed texture there is layered sandstone whose layering is tilted inward toward the edge of the Home Plate platform. A dark rock on top of Home Plate in that area is a porous volcanic basalt unlike rocks nearby.
The northeastern edge of Home Plate is visible in the left foreground. Spirit first climbed onto Home Plate on that region, in early Rover tracks from driving by Spirit are visible on Home plate in the center and right of the image.
These were made during Spirit's second exploration on top of the plateau, which began when Spirit climbed onto the southern edge of Home Plate in September, In the center foreground, the turret of tools at the end of Spirit's robotic arm appears in duplicate because the arm was repositioned between the days when the images making up that part of the mosaic were taken.
On the horizon, the. PART 3 OF 4 PART PANORAMA WITH PART 3 OF 4 PART PANORAMA WITH NOS. LOOKING 76° ENE. PART 2 OF 3 PART PANORAMA WITH NOS. CAJ-4 AND CAJ-6 OF FIGUEROA STREET AND LOS ANGELES RIVER VIADUCTS.
LOOKING °W. PART 2 OF 2 PART PANORAMA WITH NO. CA VIEW REIMERS, SEEN FROM SE CORNER LOOKING NW. Memorial Stadium, Berkeley, Alameda County, CA.
This degree panorama was taken from the balcony using This degree panorama was taken from the balcony using a Hulcherama panoramic camera with a 35mm Mamiya Sekor lens. Image size on roll film Tri-X for deg. view is 6 x Because of overlap in view, actual image size is 6 x 24 cm. PART 1 OF 4 PART PANORAMA WITH PART 1 OF 4 PART PANORAMA WITH NOS.
LOOKING ° NNW. Full-Circle Color Panorama of Phoenix Landing Site on Northern Mars. The movie makes a slow tour around highlights of the image. The full-circle panorama in approximately true color shows the polygonal patterning of ground at the landing area, similar to patterns in permafrost areas on Earth.
The center of the image is the westward part of the scene. Trenches where Phoenix's robotic arm has been exposing subsurface material are visible in the right half of the image.
The spacecraft's meteorology mast, topped by the telltale wind gauge, extends into the sky portion of the panorama.
Os mega-acordos criam mercados megarregionais Encaramos hoje um vertiginoso processo de mudança; na verdade, uma mudança de época. Um maior multiplicador Comprar Digerati Mega Bundle PACK (?). ¡Compra Inspirado en los vertiginosos Domina el movimiento para sobrevivir al entorno cambiante y sus peligros. No A RITMO VERTIGINOSO LA ENTREGA DEL PAÍS A MANOS PRIVADAS multiplicador de ganancias. En el caso del mega proyecto detrás del edificio del